Em mês de aniversário, na passada sexta-feira, 5 de abril, a Unimadeiras deu a conhecer o Relatório e Contas de 2023 aos seus associados. Aos 49 anos de vida, a organização regista um contínuo crescimento naquele que foi um dos melhores períodos de sempre.

Após um 2022 de recordes, 2023 foi um “ano difícil e de muitos ajustes”, segundo Jorge Loureiro, Presidente Executivo da organização. Ainda assim, o volume de negócios manteve-se “idêntico, acima dos 100 milhões de euros”.

Num panorama mundial e nacional atípicos, o ano fica marcado pela continuação de uma guerra e início de outra, por uma política monetária mais restritiva e pela instabilidade política em Portugal, fatores que influenciaram empresas em todo o mundo e em território nacional, incluindo a Unimadeiras.

Apesar do cenário, a organização com sede em Albergaria mantém-se como uma referência no setor florestal. O Grupo Unifloresta registou mais 228 novos aderentes, o que para Jorge Loureiro é um “crescimento muito significativo”. Além deste número, a área florestal certificada é agora de 33.852 hectares e, em 2023, não sofreu qualquer incêndio florestal.

Bruno Brandão, Diretor Financeiro da Unimadeiras, analisa o Relatório e Contas e salienta que este foi “o 2º melhor resultado da história”, com “ativos em valores históricos”. À exceção de 2022, o crescimento foi “94% acima dos últimos anos”, sublinha.

A comemorar o sucesso estiveram 1100 convidados. Como habitual, os 49 anos serviram de mote para um jantar-convívio que reuniu vários membros do universo Unimadeiras, como acionistas, colaboradores, fornecedores, clientes e amigos.

A um ano de completar meio século, a Unimadeiras olha para um futuro onde os objetivos passam por “certificar cada vez mais área e apostar nos setores do Pinho, Biomassa e Pellets”, revela o presidente executivo Jorge Loureiro. Isto acontece depois das vendas para “Energia” (43%) terem superado as vendas para “Pasta de Papel” (40%).

Para 2024, espera-se que o volume de negócios chegue aos 140 milhões de euros, com a Unimadeiras a continuar atenta ao cenário geopolítico e aos valores da inflação. Na chegada aos 50 anos, a organização promete continuar a fazer da sustentabilidade uma bandeira e permanecer ao lado dos seus recursos e da comunidade, mantendo um compromisso sólido com os seus objetivos ambientais e económicos.